terça-feira, 26 de outubro de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Viva o Dia da Mulher! Salve as Mulheres Joinvilenses!



Lucélia Santos e cantoras joinvilenses iluminaram noite do dia 08/03
A noite do dia internacional da mulher março começou com um bate-papo, às 20h20, no teatro Juarez Machado. No palco, as anfitriãs Marinete Merss, primeira-dama de Joinville, e a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Alessandra Cristina Bernardino, conversaram com a convidada Lucélia Santos. Atriz, diretora e produtora, Lucélia falou sobre sua história como militante, seus desafios como mulher, seus trabalhos e seus planos.

O bate-papo rolou solto por uma hora. A atriz relatou que apesar de ter começado sua atuação como militante ainda na anistia da ditadura militar, o marco do seu engajamento na política foi o seu protagonismo na fundação do Partido Verde (PV), em parceria com Chico Mendes.

Lucélia falou ainda sobre a importância do filme "Timor Leste - O Massacre que o Mundo Não Viu", dirigido por ela e lançado em 2001. "O filme ainda hoje é um documento vivo sobre a realidade daquele povo. Não ficou defasado. Foi um trabalho forte, de muito peso e do qual eu me orgulho muito", declara.

Sobre as peculiaridades de ser mulher a atriz destacou a versatilidade feminina como uma característica forte: "Temos que conciliar nossa atuação em vários papeis ser mãe, mulher, profissional, dona-de-casa e queremos fazer tudo ao mesmo tempo. Somos culturalmente criadas para sermos perfeitas e agradarmos a todos", pondera. A atriz encerrou sua participação com a leitura de quatro poemas que sintetizaram em versos os detalhes do universo feminino.

O embalo musical da noite ficou por conta das cantoras joinvilenses Ana Paula da Silva, Jussara Gohssen, Rafaela Ventz e Mari Rebelo e da instrumentista Karla Reis que deram um show de talento. O repertório variado, do rock até o samba, animou o público. A interpretação da música Vai (Menina Amanhã de Manhã), composição de Tom Zé, foi destaque da noite pelo arranjo das vozes da Dona Francisca e pela coreografia da bailarina Érika Rosendo.

Ao fim do espetáculo, as cantoras se despediram do palco junto com o público cantando o tradicional e afro-brasileiro Catumbi, originalmente encenado por homens, mas brilhantemente interpretado pelas joinvilenses na derradeira apresentação.






Fonte:(09/03/2010) - Secretaria de Comunicação (Prefeitura Municipal de Joinville)

domingo, 7 de março de 2010

História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.


SALVE A MULHER BRASILEIRA


A mulher que noite e dia não para de trabalhar.
Com garra e ousadia, luta pelos seus direitos,
A mulher quebra tabus e derruba preconceitos.
Salve mulher brasileira, mulher de todas as raças,
Salve a beleza morena da mulher cheia de graça.
Salve a mulher que sofre, que ama e não desiste.
Salve a mulher que luta,que cai, levanta e persiste.
Em versos exalto a luta dessa guerreira audaz,
Combatente incansável, que não desiste jamais.
Mulher é força suprema, pura determinação,
Mulher é garra constante, é a coragem em ação.
Salve a magia existente na fronte dessa guerreira,
salve a perseverança que tem a mulher brasileira.
Salve a mulher indígena, negra, branca e suburbana,
Salve a mulher rural, salve a mulher urbana.
Salve o dom de encantar que tem essa criatura;
A coragem de lutar, salve a sua formosura.
Salve Marias, Joanas, salve oh! musa guerreira,
Salve a mulher e seu dia, salve a mulher brasileira.
(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fotos Mesa Redonda Mitra Diocesana

Fotos do evento realizado na Mitra Diocesana dia 04/03/2010 às 19h, sobre Saúde , Sexualidade e Direitos da Mulher, contou com a apresentação do Grupo Essência / Joinville e a presença da Escritora Sônia Hirsch e da Juíza da 2ª Vara da Família Hildemar Meneguzzi de Carvalho.



quinta-feira, 4 de março de 2010

Programação destaca o Mês da Mulher

A abertura da programação do mês da mulher, organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), em parceria com a Secretaria de Assistência Social, e com o apoio da prefeitura foi realizada na tarde desta quarta-feira (03/04) no ginásio Abel Schulz.
A primeira-dama, Marinete Merss, destacou a importância do dia internacional da mulher constar no calendário oficial da cidade. A data ficava secundarizada devido às festividades do aniversário da cidade. Neste ano, o dia da mulher foi incorporado a nossa agenda de eventos num intuito de provocar debates e manifestações sobre a participação das mulheres, ressalta ela.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Alessandra Cristina Bernardino, enalteceu a importância da data e da programação proposta pelo conselho. "A data é uma oportunidade de propormos uma reflexão a respeito dos direitos da mulher, da garantia de acesso à saúde, educação, cultura, justiça, trabalho", enfatiza a presidente".

Da esquerda para direita Presidente Alessandra
Durante a tarde, apresentação de grupos de dança e corais de escolas da rede pública também encantaram quem esteve presente na abertura.


A programação do mês da mulher segue até o final do mês e será estendida também aos bairros Jardim Paraíso, Morro do Meio, Paranaguamirim e Parque Joinville.

terça-feira, 2 de março de 2010

Ministérios em Pacote



No dia 8 de março, na comemoração do Dia Internacional da Mulher, o presidente Lula transformará a Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres em ministério.
Aproveitando a ocasião, Lula criará um pacote ministerial e outras três secretarias especiais (dos Direitos Humanos, de Portos e de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial) também serão promovidas. O país, que hoje conta com 24 ministérios, aumentará sua cartela para 28.

FELIZ ANIVERSÁRIO JOINVILLE!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Licença-Maternidade de Seis Meses é Aprovada

Benefício a gestantes é previsto em projeto de emenda constitucional aprovada ontem (10/02) em comissão especial da Câmara dos Deputados

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que aumenta de quatro para seis meses o período obrigatório da licença-maternidade, foi aprovada por unanimidade, ontem (10/02), pela comissão especial que analisou o mérito da proposta na Câmara dos Deputados.

A PEC precisa ainda que ser votada em dois turnos pelo plenário da Câmara e, posteriormente, deverá ser encaminhada à apreciação do Senado, onde também tem que ser aprovada em dois turnos para passar a integrar a Constituição e valer para todas as brasileiras.

O texto apresentado pela relatora e aprovado pela comissão, altera a PEC original apresentada pela deputada Angela Portela (PT-RR), que previa de cinco para sete meses o período de estabilidade da trabalhadora após o nascimento do filho.

No final do ano passado, o governo federal regulamentou o Programa Empresa Cidadã, que prevê a ampliação voluntária da licença dos atuais quatro para seis meses. As empresas que aderirem voluntariamente ao programa e beneficiarem suas trabalhadoras, recebem incentivos fiscais. As regras permitem às empresas deduzir do IR os gastos com os dois meses extras de licença.

Fonte:http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/noticias/ultimas_noticias/not_licenca_maternidade_seis_meses/

DATAS IMPORTANTES NA LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO

24 de fevereiro – Dia da conquista do voto feminino no Brasil
No código eleitoral Provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, o voto
feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha nacional pelo direito das
mulheres ao voto.
Fruto de uma longa luta, iniciada antes mesmo da Proclamação da República, foi
ainda aprovado parcialmente por permitir somente às mulheres casadas e às viúvas e
solteiras que tivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno
exercício da cidadania.
Em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral,
embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino. Em 1946, a
obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.
Foram muitas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto feminino:
Julia Barbosa, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Vianna, Nathércia da Cunha
Silveira, Antonietta de Barros, Almerinda Gama, Jerônima Mesquita, Maria Luisa
Bittencourt, Alzira Teixeira Soriano, Carlota Pereira de Queiroz, Josefina Álvares de
Azevedo, Carmen Portinho, Elvira Komel, Amélia Bevilacqua, Isabel de Sousa Matos e
diversas outras mulheres que participaram de tão importante conquista.

8 de março – Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher surgiu para homenagear 129 mulheres queimadas
vivas, em uma fábrica de tecidos em Nova Iorque, em 8 de março de 1857, por
reivindicarem um salário justo e a redução da jornada de trabalho.
A polícia acabou por trancar as portas da fábrica e a colocar fogo no imóvel, o que
veio a custar a vida das 129 mulheres. No momento do incêndio, era confeccionado
um tecido de cor lilás, origem da cor do movimento pelos direitos da mulher em todo
o mundo.

21 de março – Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial
Em 1976, a ONU escolhe o dia 21 de março como o Dia Internacional pela
Eliminação da Discriminação Racial, para lembrar os 60 negros mortos e as centenas
de feridos na cidade de Shapeville, África do Sul, em 21 de março de 1960. Estas
pessoas foram vítimas da intransigência e do preconceito racial quando
pacificamente realizavam uma manifestação de protesto contra o uso de “passes”
para os negros poderem circular nas chamadas áreas “brancas” da cidade.

30 de abril – Dia Nacional da Mulher
Durante a ditadura militar no Brasil, 1964-1984, foi proibida a comemoração do Dia
Internacional da Mulher, 8 de março, por esta razão, instituiu-se o 30 de abril como
Dia Nacional da Mulher, para desta forma, escapar da proibição.

17 de maio – Dia Internacional contra a Homofobia
Neste dia, no ano de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) eliminou a
homossexualidade da sua lista de transtornos mentais, e por não ser uma doença
não precisa ser “tratada”. Por esta razão, todos os anos, nesta data, se comemora o
Dia Internacional contra a Homofobia.

18 de maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual
de Crianças e Adolescentes
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes foi instituído com o propósito de congregar a sociedade civil, a mídia e
o governo para o enfrentamento desta grave problema brasileiro.
A data escolhida é a da morte de Araceli, menina de oito anos, violentada e morta de
forma hedionda em meio a uma orgia sexual regada a drogas, no estado do Espírito
Santo. Apesar de identificados, os culpados por sua morte nunca foram punidos em
função do alto poder aquisitivo de suas famílias.

28 de maio – Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia
Nacional de Redução da Morte Materna
O Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher foi tirado em uma reunião da Rede
Mundial de Mulheres pelos Direitos Reprodutivos (RMMDR), realizada no V Encontro
Internacional sobre Saúde da Mulher, na Costa Rica, em maio de 1987.
Em 1988, o governo brasileiro determinou este mesmo dia como a data nacional
para combate à morte materna, instituindo a comemoração neste mesmo 28 de
maio, do Dia Nacional de Redução da Morte Materna.

25 de julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e
Caribenha

29 de agosto – Dia da Visibilidade Lésbica no Brasil
Em 29 de agosto de 1996, aconteceu o I Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE)
onde, pela primeira vez, no Brasil, reuniram-se mais de cem mulheres lésbicas para
discutir e rever os seus direitos e conceitos. Esta foi a razão que motivou a escolha
data de 29 de agosto como a alusão a este marcante encontro, que possibilitou a
abertura de um fórum oficial de discussões e que conferiu mais visibilidade às
questões ligadas as mulheres lésbicas.

23 de setembro – Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico
de Mulheres e Crianças
A Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres de 1999, que
aconteceu em Dhaka, Bangladesh, escolheu esta data como o Dia Internacional
contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. Este daí foi escolhida
para lembrar a promulgação da primeira lei que puniu, com penas de 3 a 6 anos de
prisão, quem promovesse ou facilitasse a prostituição e corrupção de menores de
idade. A lei argentina, conhecida como Palacios, foi promulgada em 23 de setembro
de 1913.

28 de setembro – Dia pela Descriminalização do aborto na América e
Caribe
Este dia foi criado durante o V Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe,
realizado na Argentina, em 1990, em função da enorme preocupação que o Encontro
demonstrou com o tema.

10 de outubro – Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher

25 de outubro – Dia Internacional contra a Exploração da Mulher

20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra
A data foi escolhida para homenagear Zumbi dos Palmares, que nesta data teria sido
assassinado na Serra dois Irmãos, em Pernambuco.
A historiografia tem poucas informações sobre o Quilombo de Palmares, mas, de
qualquer forma, a escolha da data é uma homenagem ao maior líder e ícone da
resistência negra no Brasil.

25 de novembro – Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher
Em 1981, durante o I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado
em Bogotá, na Colômbia, o dia 25 de novembro foi designado como Dia
Internacional da Não Violência contra a Mulher, em homenagem a três irmãs,
ativistas políticas: Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal. Elas foram brutalmente
assassinadas pela ditadura de Leonidas Trujillo, na República Dominicana.
A ONU reconhece a data em março de 1999, alterando discretamente seu nome para
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. O reconhecimento
desta data pode ser considerado uma grande vitória do movimento de mulheres da
América Latina.

1º de dezembro – Dia Mundial de Combate à Aids
A data foi criada em Londres, por ocasião do Encontro Mundial de ministros de
Saúde, em 1988, do qual 140 países participaram. A data foi criada com o objetivo a
mobilização dos governos, da sociedade civil e demais segmentos no sentido de
incentivar a solidariedade e a reflexão sobre as formas de combater a epidemia e o
preconceito com os portadores do HIV.

6 de dezembro – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da
Violência contra as Mulheres
No dia 6 de dezembro de 1989, Marc Lepine, de 25 anos, invadiu armado uma sala
de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá. Ordenou que os 48
homens presentes se retirassem da sala, permanecendo no recinto somente as
mulheres. Gritando “Vocês são todas feministas!”, o jovem atirou e assassinou 14
mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. Em uma carta deixada por ele,
justificava seu ato dizendo que não suportava a idéia de ver mulheres estudando
Engenharia, um curso tradicionalmente voltado para os homens. Esse massacre
mobilizou a opinião pública mundial, gerando amplo debate sobre as desigualdades
entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social.

10 de dezembro – Dia Mundial dos Direitos Humanos

Fonte:http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/noticias/calendario_mulher/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Luta da Mulher Brasileira



Montamos uma linha do tempo com as principais conquistas femininas brasileiras na batalha pela igualdade entre os sexos

1879 – As mulheres ganharam o direito estudar em instituições de ensino superior. Mesmo assim, quem começou a estudar sofreu preconceito da sociedade.

1885 - A carioca Chiquinha Gonzaga, compositora e pianista, estréia como maestrina - a primeira do país.

1910 – Feministas como a professora baiana Leolinda Daltro e a escritora carioca Gilka Machado (pioneira no uso do erotismo na poesia feminina brasileira) fundaram o Partido Republicano Feminino, com o objetivo de mobilizar as mulheres na luta pelo direito de votar. Quando esse direito foi finalmente alcançado, em 1922, Leolinda declarou que poderia morrer feliz, já que tinha presenciado a vitória na luta pela emancipação política da mulher.

1928 - Em Lages, no Rio Grande do Norte, a potiguar Alzira Soriano de Souza é eleita a primeira prefeita da América Latina.


1931 – Criada a Aliança Nacional de Mulheres pela advogada gaúcha Natércia da Silveira, para prestar assistência jurídica à mulher.

1932 – Foi assinado pelo então presidente Getúlio Vargas o novo Código Eleitoral, que previa o direito de voto às mulheres. Muitas mulheres lutaram por esse direito - como a repórter carioca Eugênia Moreira (primeira jornalista que se tem notícia), a professora Leolinda Daltro e Celina Guimarães Viana (a primeira eleitora brasileira) -, mas foi a bióloga paulista Bertha Lutz, pioneira nas lutas feministas, que liderou o movimento decisivo para a conquista ao voto.

Considerada um mito na história da natação brasileira, a nadadora paulista Maria Emma Hulda Lenk torna-se a primeira atleta sul-americana a participar de uma Olimpíada. Dois anos antes ela conquistou o primeiro lugar da competição interestadual entre as nadadoras do Rio de Janeiro e de São Paulo, vitória fundamental para a aceitação das mulheres esportistas no país.


1933 – A paulista Carlota Pereira de Queiroz foi eleita a primeira deputada federal do Brasil. Elaborou o primeiro projeto para criar serviços sociais e trabalhou em prol da alfabetização das crianças.


1934 – A educadora e jornalista catarinense Antonieta de Barros elegeu-se deputada federal, tornando-se a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil.

1979 - Eunice Mafalda Michiles, nascida em São Paulo, torna-se a nossa primeira senadora. Durante o seu mandato defendeu principalmente a Amazônia e a cidadania feminina. Em 1992 foi nomeada conselheira do Tribunal de Contas do Amazonas – a primeira mulher a ocupar essa vaga.

Década de 80 – Surgiram os Conselhos nacional, estaduais e municipais da mulher, delegacias especializadas, abrigos e centros de orientação jurídica e de apoio psicossocial.

1985 – Criada a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM), em São Paulo.


1988 – A Constituição Federal garante igualdade de direitos e obrigações a todos os brasileiros, assegurando que homens e mulheres são iguais perante a lei.


1994 – A carioca Benedita da Silva foi eleita senadora, tornado-se a primeira senadora negra do Brasil.

2003 – Criação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, com o objetivo de desenvolver ações para o estabelecimento da nossa plena cidadania.


2000 – Ellen Gracie Northfleet torna-se ministra do Supremo Tribunal Federal e a única mulher a integral o Tribunal. Em 2006 ela assume o cargo de Presidente do Supremo, a primeira mulher a presidir o Tribunal.


2006 – Sancionada a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, chamada de Lei Maria da Penha, tornando o Brasil o 18.º país da América Latina a ter uma lei específica para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. A lei homenageia a biofarmacêutica Maria da Penha Maia, que lutou por 20 anos para ver seu agressor (o próprio marido) condenado e virou símbolo da luta contra a violência doméstica.
A Lei estipula a criação de um juizado especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para dar mais agilidade aos processos, com melhores investigações, aumento da pena (de um para três anos), altera o Código Penal e permite que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada, acaba com as penas pecuniárias (em que cestas básicas ou multas são usadas como condenação) e protege a mulher agredida, entre outras determinações.
Além disso, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres colocou à disposição um número de telefone (180) para denunciar a violência doméstica e orientar o atendimento.

Fonte Fotos: O Blog de Edigarde Rodrigues
Fonte Fotos: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/lei-das-mulheres-faz-tres-anos/image_preview

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010